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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Anne Hathaway e Jamie Foxx vêm ao Brasil para estreia de Rio

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Charley Gallay/Getty Images/AFP
Os atores Anne Hathaway e Jamie Foxx vêm ao Brasil em março deste ano. Os astros vão participar da estreia mundial do desenho animado Rio, dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha.

A animação conta a história de Blu, uma arara azul que pensa que é a última de sua espécie. Quando Blu descobre que há uma ‘outra’ ele deixa o conforto de sua gaiola em uma pequena cidade de Minnesota e vai para o Rio de Janeiro.

Para quem não sabe, Carlos é também o criador dos filmes da Era do Gelo. De acordo com o colunista Hermés Galvão, todo o elenco que empresta voz aos personagens do filme virão ao país.
Assista ao trailer do filme:


 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Anne Hathaway e James Franco prontos para rejuvenescer a festa do Oscar 2011


 
Os jovens rostos que apresentarão a cerimônia do Oscar em 2011, Anne Hathaway e James Franco, estão protagonizando anúncios inovadores para uma premiação longeva, que em plena era digital deseja atrair o mundo inteiro no próximo domingo.O que parece será o duelo da noite, O discurso do rei versus A rede social, também é o reflexo de gerações com gostos de consumo cultural muito diferentes: os que não perdem as três horas de espetáculo na televisão e adoram filmes de época contra aqueles que assistem apenas programas rápidos em um iPad com comentários no Facebook e Twitter.

A cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas acontece no domingo no Teatro Kodak de Hollywood.

Hathaway, 28 anos, é uma atriz reconhecida pelos colegas veteranos e admirada pelos jovens, o que levou os produtores da festa a programar várias estratégias, como transmissões pelas redes sociais e internet.

Assim, a atriz e James Franco promovem o Oscar com anúncios bem humorados divulgados no canal do evento e em outros sites.

Os produtores Bruce Cohen e Don Mischer enfatizaram no almoço com os indicados do início de fevereiro que as redes sociais são vitais para atrair a audiência. Assim, eles chegaram a pedir às mães dos indicados que participassem através do Twitter com fotos, vídeos e comentários sobre os astros.

Entre as "twiteiras" estão a avó e a mãe de James Franco, apresentador da festa e indicado na categoria de melhor ator por 127 horas e Janelle Kidman, mãe de Nicole Kidman, indicada a melhor atriz por Reencontrando a felicidade.

Mas algumas tradições não são abandonadas, assim como a capacidade de Hollywood para reinventar tendências.

Com a beleza em mente, convidados, produtores, atores, diretores, cantores e roteiristas aproveitam as últimas horas para aceitar os convites dos salões de beleza, lojas de grandes marcas de roupa, joalherias e spas para se preparar para a festa.

"Tudo é parte de um 'star system' que funciona muito bem, são relações públicas de atores com relações públicas de estilistas, cabeleireiro, maquiadores, joalherias. Na grande maioria dos casos, os contratos são pagos pelos estúdios, pelos produtores", afirma à AFP Jomari Goyso, cabeleireiro e maquiador de Penélope Cruz, Salma Sayek e do grupo Pussycat Dolls.

No campo exclusivamente cinematográfico, o astro da festa, O discurso do rei, com 12 indicações, disputa os principais troféus: filme, diretor, ator com Colin Firth, ator coadjuvante com Geoffrey Rush, atriz coadjuvante com Helena Bonham Carter, e roteiro.

A rede social tem oito indicações, depois de ter conquistado quatro Globos de Ouro e o reconhecimento do Sindicato de Roteiristas.

Depois de O discurso do rei, o segundo filme com mais indicações é o western dos irmãos Ethan e Joel Coen Bravura indômita, que disputa 10 estatuetas, incluindo filme, ator com Jeff Bridges e atriz coadjuvante com a adolescente Hailee Steinfeld.

Em seguida aparecem A origem, de Christopher Nolan, e A rede social, de David Fincher, ambas com oito indicações, incluindo melhor filme.

O Oscar tem 24 categorias e na disputa por melhor filme também estão Cisne negro, O vencedor, Minhas mães e meu pai, 127 horas, Toy story 3 e Inverno da alma.


Veja fotos de Anne Hathaway:






terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Crítica de "O Besouro Verde"


O Besouro Verde Senta que lá vem história. Tudo começou com o escritor e roteirista Fran Striker, que em 1936 criou para uma emissora de rádio o personagem Besouro Verde. O sucesso foi tanto que o seriado permaneceu no ar até 1952. O herói foi adaptado para seriados de cinema nos anos 40, para série de TV em 1966, virou um longa-metragem produzido em Hong Kong em 1994 e até um curta francês em 2004.

Você vai ler em alguns lugares que o criador de Besouro Verde foi George Trendle. Não foi. Trendle era o patrão de Striker, e comprou dele os direitos do personagem, em troca de um emprego fixo. Uma curiosidade é que Striker também criou para o rádio o personagem Lone Ranger, que mais tarde virou seriado de TV e – sabe-se lá porque – aqui no Brasil foi batizado como Zorro. Não aquele Zorro de preto, do Sargento Garcia, mas o Zorro amigo do índio Tonto. Sim, faz muito tempo que as traduções brasileiras fazem lambança. Ah, George Trendle também comprou os direitos de Lone Ranger de Fran Striker.

Mas voltando ao Besouro Verde, entre todas as adaptações, certamente a mais famosa foi a da televisão. Foram 26 episódios produzidos pela Fox entre 1966 e 67, tendo à frente o produtor William Dozier. O mesmo do enorme sucesso Batman, que transformou o cavaleiro das trevas num desajeitado paladino da justiça. Foi pela porta do Besouro Verde da Fox que Bruce Lee entrou no mercado americano (depois de já ter atuado em quase duas dezenas de produções orientais), interpretando o fiel escudeiro Kato.

O papel principal era de Van Williams, que nunca decolou na carreira. O sucesso deste seriado gerou um constrangedor caça níqueis, em 1974, quando alguns episódios foram remontados sob o formato de longa metragem, com o mórbido objetivo de capitalizar em cima da morte de Bruce Lee, ocorrida no ano anterior.

Agora, 65 anos após a sua criação, o Besouro Verde volta aos cinemas sob a direção de Michel Gondry, o mesmo de
Rebobine, Por Favor. No novo filme, Britt Reid (Seth Rogen, de Pagando Bem que Mal Tem?, visivelmente mais magro) é um playboy milionário que vive da fortuna acumulada por seu pai, James (o ótimo Tom Wilkinson, desperdiçado), um respeitado dono de jornal. Porém, quando James morre repentinamente, Britt percebe que não passa de um sujeito mimado e incapaz. Até para fazer seu café ele depende dos outros. Principalmente de Kato (Jay Chou, ator e cantor popular em Taiwan, estreando no ocidente), misto de mecânico, chofer e mordomo que ele sequer conhecia antes da morte do pai.

Amparado por Kato, Britt decide sair à noite para fazer mais uma de suas molecagens inconsequentes, e sem querer descobre que seu novo amigo/mecânico é perito em artes marciais. Nasce então a ideia: que tal assumir uma identidade secreta e sair por aí bancando os super-heróis? É o que eles fazem.

Esta releitura do antigo herói para as novas gerações opta por um procedimento perigoso: aqui, o Besouro Verde foi transformado num paspalho, numa clara subversão de Gondry ao personagem original. E numa claríssima concessão comercial para tentar atrair um público maior. Não seria uma opção de todo condenável, não fosse por um grave senão: o roteiro de Evan Goldberg (de
Superbad – É Hoje) e do próprio Seth Rogen não tem gags, piadas, graça nem humor suficientes para transformar o filme numa boa comédia. Nem inventividade para classificá-lo como uma boa produção de super-herói.

Nos minutos finais, talvez numa tentativa de salvar o ritmo do filme, uma interminável e inócua sequência de ação e correria busca preencher os olhos e ouvidos do público. Em vão.
O Besouro Verde fica num meio termo perigoso, num limbo de qualidade insuficiente que acaba desagradando tanto o novo público que busca por diversão, quando o antigo que gostaria de rever seu herói numa nova roupagem.

A própria presença de Cameron Diaz no papel feminino principal parece perdida, não destilando sua sensualidade de sempre, tampouco desenvolvendo um suposto lado feminista que a personagem acena, a princípio, mas que não tem espaço dentro da trama para desenvolver. Trata-se, literalmente, de uma presença meramente decorativa.

Até o tema musical do seriado, baseado na vibrante peça clássica O Vôo da Abelha, de Rimsky-Korsakov, é subaproveitado no longa, durando rapidíssimos segundos já nos créditos finais. Salvam-se apenas o caprichado nível de produção e dos efeitos, e o vilão vivido pelo austríaco Christoph Waltz, destaque como o oficial nazista de
Bastardos Inglórios. É pouco.

Claro, tudo isso sem falar que o 3D (ou, no caso, a falta dele) é um verdadeiro caso de polícia, de descaso ao Código do Consumidor e de abuso da paciência do público: absolutamente nada no filme justifica o preço do ingresso 3D.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Novo Filme do Zé do Caixão - Fotos Impressionantes!

José Mojica Marins, popularmente conhecido como Zé do Caixão, ganhou um ótimo presente de aniversário. Ele, que completa dia 13 de março 75 anos de idade, terá sua vida narrada em um filme, de acordo com sua entrevista ao jornal Extra.

Maldito, baseado na biografia dos jornalistas Ivan Finotti e André Barcinski, lançada em 1998 irá para a grande tela. Com direção de Vitor Mafra, o ator Matheus Nachtergaele já foi chamado pra representar o ícone maior do nosso cinema de terror.

Já a série O estranho mundo de Zé do Caixão inicia sua quarta temporada no Canal Brasil em março. O cineasta também prepara um novo filme, chamado Sete ventres para o demônio. E como se não bastasse, Zé do Caixão será homenageado pela escola Unidos da Tijuca no carnaval do Rio de Janeiro deste ano. Abrem alas, que o terror pede passagem.


Veja fotos do filme do Zé do Caixão: